Claudia Sheinbaum, presidente do México, contrabalançou as declarações de Donald Trump, que propôs renomear o Golfo do México como 'Golfo da América'. Em resposta, Sheinbaum sugeriu que os Estados Unidos fossem chamados de 'América Mexicana', fazendo referência a um mapa que incluía terras que hoje pertencem aos EUA. A presidente destacou a Constituição de Apatzingán de 1814, que visava unir todo o território da América do Norte. Com ironia, ela enfatizou que o Golfo do México é reconhecido pela ONU, reafirmando a importância histórica de seu nome para a região e a dinâmica atual entre os países.

Claudia Sheinbaum, uma física de 61 anos, será a primeira mulher a assumir a Presidência do México, pertencente à coligação Sigamos Haciendo Historia. A sua ascendência tem semelhanças com a primeira mulher presidente do Brasil, Dilma Rousseff, ambas com raízes búlgaras. Sheinbaum é a oitava mulher a presidir um país latino-americano e defende continuar as políticas de austeridade republicana e reforço da Guarda Nacional para lidar com a violência e criminalidade no México.